Igreja Matriz de Góis ou Igreja de Santa Maria Maior incluindo o Túmulo do Conde de Sortelha

Categoria: Arquitetura religiosa > Igreja

Distrito: Coimbra > Góis > Góis

Localização

- Situada no extremo sul da vila de Góis, no Distrito de Coimbra.

História

- Construção iniciada no século XV e finalizada no século XIX.

- Sede de colegiada desde 1415.

- Sofreu várias alterações ao longo dos séculos, especialmente no século XVI.

Estilos Arquitetónicos

- Combina elementos góticos e renascentistas.

Classificação e Importância

- Monumento Nacional desde 1910.

Estrutura e Design

- Nave única com teto em madeira.

- Duas capelas laterais, uma do século XVII instituída pela família Barreto.

- Fachada e torre sineira (separada do corpo da igreja) reconstruídas no século XIX após o terramoto de 1755.

Capela-Mor

- Projetada pela oficina de Diogo de Castilho.

- Abóbada de nervuras.

- Primeira obra documentada com a participação de Diogo de Torralva.

- Retábulo com pinturas do século XVI, incluindo figuras de São Pedro, São Paulo, Nossa Senhora da Assunção e a Adoração dos Magos.

Túmulo de D. Luís da Silveira

- Notável obra de estilo clássico, possivelmente da autoria de Diogo de Torralva ou João de Ruão.

- Estátua orante do conde, possivelmente de Hodart.

- Decorado com motivos grotescos romanos, medalhões e figuras de anjos.

- Representa D. Luís da Silveira em oração, com armadura de cavaleiro, elmo aos pés e um livro aberto sobre uma banqueta com inscrição dos Salmos.

Outros Túmulos

- Túmulo de D. Nuno da Silveira, pai de D. Luís, em campa rasa na capela-mor.

- Dois arcossólios na parede do lado da Epístola com arcas tumulares.

Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Matriz_de_Góis

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/deed.pt