Paço dos Henriques ou Horto do Paço das Alcáçovas ou Paço Real da Vila, Jardim e Capela de Nossa Senhora da Conceição
Localização: R. do Paço / Pç. da República / R. do Relógio / R. Dr. Aleixo Abreu Descrição: Edifício de planta composta pela articulação de dois elementos de planta rectangular dispostos perpendicularmente, um orientado no sentido E.- O.. e outro no sentido N.-S., encontrando-se respectivamente nos topos E. e S.Articulação vertical de dois pisos e cobertura diferenciada para cada ala, de telhado de quatro águas, e ainda para pequeno oratório, encaixado a cavaleiro do piso térreo no topo N. da frontaria, de telhado radial sobre cúpula hemisférica.A fachada principal, orientada a E., é composta por dois registos articulados na vertical; no primeiro pórtico do terreiro e pequena fresta quadrada das caves e no segundo alinhamento de três janelas de molduras manuelinas, uma de sacada. Particularmente notáveis são as fachadas O. e N. das construções articuladas, fazendo o enquadramento do terreiro interior; arrimada à fachada O. oposta à frontaria, corre escadaria de um só lanço dando acesso a pequeno pórtico rasgado no registo supremo da fachada N. estes registos superiores são corridos por alinhamentos de janelas de sacada, de duplo ajmez, três em cada fachada.Utilização Inicial: ResidencialÉpoca de Construção: séc. 13Cronologia: séc. 13 - fundação; 1495 - nela lavrou testamento D. João II; 1568 - reforma integral do edifício a que se deve o seu aspecto actual; 1622 - edificação capela de São Jerónimo; 1990 - constituído Grupo de Amigos das Alcáçovas, para aquisição do Paço ao seu proprietário Ana Maria de Lencastre e Caetano de Lencastre, R. Borges Carneiro n. 63 1 Dto., Lisboa, Tel. 01.607160; 1994, Julho - assalto à capela tendo sido roubados castiçais, jarras de porcelana e a tela de São Jerónimo; 1994, 30 de Setembro - escritura de venda ao Estado.Tipologia: Arquitectura civil residencial, gótica, manuelina, renascentista. Edifício típico da arquitectura regional senhorial de época manuelina, com forte marca de influência mudéjar, em ambiente urbano. O paralelo rural pode considerar-se o Solar da Sempre Noiva em Évora (070503024)Bibliografia: ESPANCA, Túlio, Paço Real da Vila das Alcáçovas, A Cidade de Évora, n. 60; ESPANCA, Túlio, Inventário Artístico de Portugal Distrito de Évora, Vol. IX, Lisboa, 1978.Intervenção Realizada: 1992 - recuperação da estrutura de madeira da cobertura, impermeabilização, reassentamento do telhado, reconstrução de uma abóbada e reassentamento do telhado.www.cm-vianadoalentejo.pt/pt/conteudos/o+concelho/histori...See where this picture was taken. [?]
Data: 16 de abril de 2011, 00:53
Autor: Vitor Oliveira