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Museu Regional Agrícola

Categoria: Arquitetura civil > Museu

Distrito: Leiria > Óbidos > Gaeiras

Localização do Museu

O Museu Regional Agrícola está localizado no Convento de São Miguel das Gaeiras, nos arredores de Óbidos.

Exposição Agrícola

O Museu Regional Agrícola é o destaque deste local. Ele abriga uma impressionante coleção de objetos agrícolas que representam a evolução da agricultura na região de Óbidos. Os visitantes podem explorar ferramentas, máquinas, utensílios e equipamentos agrícolas antigos que foram usados ao longo dos séculos.

Agricultura Local

O museu oferece uma visão profunda da agricultura local, destacando a importância deste setor na economia e na cultura da região de Óbidos. Os expositores apresentam a diversidade de culturas agrícolas que foram historicamente cultivadas na área.

História da Agricultura

Os visitantes podem aprender sobre a evolução das práticas agrícolas ao longo do tempo. Os expositores incluem informações sobre métodos tradicionais de cultivo, colheita e processamento de alimentos.

Interatividade

Alguns elementos do museu podem ser interativos, permitindo aos visitantes experimentar como era trabalhar com as ferramentas agrícolas antigas. Isso proporciona uma experiência prática e educativa.

Preservação do Património Agrícola

O museu desempenha um papel vital na preservação do património agrícola da região. Os objetos expostos refletem a dedicação em manter viva a história agrícola de Óbidos.

Impacto na Comunidade

Explore como o museu contribui para a comunidade local, promovendo a compreensão da história e do papel da agricultura na vida das pessoas.

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/deed.pt

Ao longo dos tempos os arredores de Óbidos foram muito procurados para a implantação de ordens religiosas. Os Franciscanos Arrábidos foram os que conseguiram sobreviver.

Data do século XVI a sua implantação, tendo sido a 29 de Setembro de 1569 (dia do Arcanjo S. Miguel), lançada a primeira pedra para o seu convento, que, segundo dados escritos, foi seu fundador o Cardeal Infante D. Henrique. A construção foi instituída no Arelho, sendo um edifício muito pobre, mas em tudo seguindo os exemplos da tipologia geral da Ordem. Os monges davam uma verdadeira imagem de “pobreza franciscana”.

Os frades arrábidos fazem a sua entrada em Portugal no século XVI, sendo o primeiro convento instituído na Serra da Arrábida, fornecendo-lhes, para além do nome, uma tipologia de lugares preferenciados a habitar.

Voltando ao convento do Arelho, tinha quase tudo para estar no local ideal. Isolado, mas não em demasia, pois os frades para sobreviverem pediam nas povoações vizinhas (Óbidos e arredores). Ficavam perto da Lagoa, de onde obtinham o pescado. Mas havia um senão neste lugar, as más condições climáticas, sempre sujeito às humidades marítimas que abalavam a saúde dos religiosos. Por este motivo foi feita a transferência para as Gaeiras.

O desejo é conseguido quando D. Dinis de Lencastre, Alcaide de Óbidos e Comendador da Ordem de Cristo e sua mulher D. Isabel Henriques, se propõe oferecer novo convento, dada a grande devoção que tinham pela Ordem. A oferta é aceite e os doadores compram o terreno nas Gaeiras onde hoje se situa, tendo sido iniciada a construção em 1602 e, em 1606 já se faziam ofícios religiosos na capela-mor.

Foram sempre em número reduzido os religiosos deste convento, sendo inicialmente treze e mais tarde vinte.

Ao longo dos tempos as obras de restauro sucederam-se e em 1692 é pela primeira vez reedificado. Era um edifício com as habituais dependências conventuais, ou seja, das oficinas ao dormitório, passando pela capela e respirando o bom ar puro do pátio interior ou da cerca repleta de arvoredos. A calma do lugar convidava os monges e outras pessoas para um passeio de reflexão ou para agradáveis momentos de música. O cenário era completado por horta, pomares de fruta e uma fonte de água fresca (datada de 1702).

A sua construção é tipicamente de convento franciscano. A fachada da igreja tem uma galilé coberta, situando-se ao fundo de um adro de romaria. Ladeando a porta estão dois nichos de azulejos com figuras representativas de atos religiosos, sendo à esquerda o monge franciscano-capucho, de olhos vendados, cadeado na boca e fechadura no peito e, à direita, uma representação de S. João Baptista. Sobre a janela do coro, também em azulejos, as figuras de S. Roque e S. Barnabé e, em pedra, uma escultura de S. Miguel do século XVIII. Na portaria, numa espécie de altar, um grupo de imagens de barro, em tamanho natural, representam a morte de S. Francisco e, as ombreiras e vergas das portas são lavradas por inteiro e todas diferentes. O pátio interior é pequeno e singelo, de pilares simples, com fonte central e com uma pequena capela de teto em abóboda pintada e com um altar. A igreja, de uma só nave, abóboda caleada, constituída por dois altares laterais, coro com cadeirado e púlpito, ornado de azulejos pintados a azul sobre esmalte branco, representando a vida de S. Francisco e Santo António. No retábulo do altar-mor uma pintura seiscentista representa S. Miguel, ladeada por ornamentos de talha dourada.

Festa dos Cavaleiros

Era costume, que datava da fundação do Convento de São Miguel das Gaeiras, que na véspera de São João fosse àquele convento a Câmara de Óbidos com todos os empregados da justiça, que eram e tinha sido, e convidados da Câmara pela forma seguinte - Na véspera de São João, pelas quatro horas da tarde, começava o sino do paço do concelho a tocar até que estivesse tudo pronto, e montavam a cavalo, indo [a] diante o porteiro, atrás os empregados, como escrivães, avaliadores do concelho, almotacés, e convidados, todos a dois e dois, e atrás de tudo a Câmara, de capas, com chapéus pequenos com a aba da parte de diante levantada e guarnecida de plumas brancas, indo adiante da câmara o procurador do concelho com o estandarte. E nesta forma partiam para o convento. E logo que ali chegavam, se dirigiam à igreja, onde todos faziam oração, e voltavam logo depois, pela mesma ordem, para Óbidos. No dia seguinte, pelas nove horas, tornava a tocar o sino do paço do concelho e se juntavam novamente, como no dia antecedente, e pela mesma ordem partiam os cavaleiros para o convento, onde iam ouvir missa e jantavam todos, para ajuda do qual a câmara era obrigada a dar aos frades dois carneiros, seis alqueires de trigo e dois almudes de vinho, o que nada era em relação ao que os frades apresentavam. Findo o jantar e lá pela tarde, iam à igreja buscar o estandarte, que ali tinha ficado do dia antecedente, e com coroas de flores enfiadas no braço direito partiam os cavaleiros pela mesma forma para Óbidos, vindo pela calçada, direitos à porta da Vila e dali à praça, depois davam três voltas pelas ruas principais da Vila e afinal se apeavam à porta do paço do concelho. Não era isento desta função qualquer que fosse ou tivesse sido empregado público.

Coordenadas DD: 39.36801704977124,-9.132549184389982
Coordenada DMS: 39°22'4.9"N 09°07'57.2"W

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