Entrar

Procurar outro ponto turístico

Procurar

Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres de Aldeia Galega da Merceana

Categoria: Arquitetura religiosa > Igreja

Distrito: Lisboa > Alenquer > Aldeia Galega da Merceana

História e Evolução ao Longo dos Séculos

- A igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, em Aldeia Galega da Merceana, possui uma história marcada por várias remodelações desde o século XVI até aos dias de hoje.

- O portal principal manuelino e elementos renascentistas como a inscrição na pia batismal remontam ao século XVI, anterior a 1556.

- No século XVII e XVIII, ocorreram novas intervenções, incluindo a adição de azulejos e elementos joaninos após o terramoto de 1755.

Arquitetura e Características Exteriores

- A fachada principal é simples, com uma galilé à frente e duas torres, uma delas com sineiras.

- Destaca-se a presença de uma alpendrada de colunas toscanas na fachada norte, terminando na capela funerária.

Interior Decorativo e Iconografia

- O interior da igreja é ricamente decorado, com revestimento azulejar ilustrando passagens do Antigo e Novo Testamento.

- Telas setecentistas adornam as paredes da nave, enquanto o teto de madeira pintada representa a Assunção da Virgem.

- A talha dourada cobre os retábulos, o coro, os púlpitos e os altares laterais, com destaque para o retábulo policromático na capela-mor.

Curiosidades e Estado de Conservação

- A igreja sofreu danos significativos pelo terramoto de 1755, levando a uma reconstrução pombalina, evidenciada pelos azulejos da nave e detalhes em talha.

- A presença de elementos manuelinos no portal principal destaca a sua arquitetura quinhentista.

Fontes: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Igreja_de_Nossa_Senhora_dos_Prazeres_-_Aldeia_Galega_da_Merceana_-_Portugal_(49411039513).jpg

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/deed.pt

A igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, de Aldeia Galega de Merceana, revela, hoje, na sua estrutura, as muitas campanhas de obras de que foi alvo, desde o século XVI até aos nossos dias. Esta capacidade da arquitectura de acumular as marcas de diferentes épocas, permite-nos reconstruir, ainda que de forma genérica, a evolução deste templo.Assim, o actual portal principal, manuelino, a par da abóbada da capela lateral ou da inscrição renascentista da pia baptismal, fazem recuar o templo primitivo ao século XVI, e a uma data anterior à de 1556, que se encontra na lápide funerária da referida capela. É muito provável que, no século XVII, tenha havido nova intervenção, a que se sucedeu uma outra, na primeira metade do século XVIII, pois os azulejos da capela-mor foram executados nesta época, tal como outros elementos joaninos que se conservam. O terramoto deverá deixado marcas profundas, que obrigaram a nova remodelação, esta já no período pombalino os azulejos da nave, ou a talha dos púlpitos e retábulos assim o indicam.Como acontece com boa parte das igrejas ditas rurais, a arquitectura é bastante simplificada, acentuando-se determinadas linhas através da sua pintura. A fachada principal é antecedida por uma galilé, mais baixa e que se destaca do corpo da igreja. Apresenta planta quadrada, e é aberta nos seus três lados por arcos de volta perfeita. No pano do alçado, e junto ao telhado da galilé, rasga-se a janela do coro. Neste mesmo plano encontramos duas torres, mas apenas uma delas tem sineiras e é rematada por cúpula. A outra, do lado do Evangelho, não se eleva mais do que o nível do templo. Tal facto poderá indicar que nunca foi terminada ou, em alternativa, que ruiu com o terramoto sem que fosse reerguida, o que se revela algo estranho se considerarmos que toda a igreja foi alvo de uma campanha de obras a seguir a 1755. O portal principal, em arco canopial ladeado por colunas torsas, é um dos poucos vestígios da igreja quinhentista.No prolongamento da fachada Norte, desenvolve-se uma alpendrada de colunas toscanas (com porta lateral), que termina no volume saliente da capela funerária já referida.Se o exterior apresenta um conjunto de linhas sóbrias e depuradas, o interior é pródigo em elementos decorativos, que visam enobrecer o espaço, ao mesmo tempo que transmitem uma imagem iconográfica precisa. Na nave, o revestimento azulejar (azul e branco com cercaduras polícromas) ilustra episódios do Antigo e Novo Testamento. Sobre estes, dispõem-se várias telas setecentistas. O tecto é de madeira pintada, com a representação central da Assunção da Virgem. Por sua vez, a talha polícroma extravasa os retábulos, encontrando-se no coro, nos dois púlpitos situados a meio da nave, nas sanefas sobre portas, janelas e arco triunfal e nos próprios altares colaterais. Na capela-mor, o retábulo é também de talha polícroma, e o tecto pintado com figurações dos Evangelistas e, ao centro, Cristo e a Virgem.(Rosário Carvalho) www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-im...

Coordenadas DD: 39.081070118292736,-9.112521766937016
Coordenada DMS: 39°04'51.9"N 09°06'45.1"W

Meteorologia Aldeia Galega da Merceana  Meteorologia Aldeia Galega da Merceana

Quinta, 10
Chuva fraca
14° | 23°
Chuva fraca
Sexta, 11
Chuva fraca
14° | 20°
Chuva fraca
Sábado, 12
Chuva fraca
12° | 20°
Chuva fraca
Domingo, 13
Chuva fraca
11° | 20°
Chuva fraca
Segunda, 14
Nuvens carregadas
10° | 17°
Nuvens carregadas

Farmácia de Serviço Aldeia Galega da Merceana  Farmácia de Serviço Aldeia Galega da Merceana

Ver todas as farmácias do concelho (Alenquer)
Lisboa

  Ver por Concelho no distrito de Lisboa

Outros pontos de interesse no concelho (Alenquer)