Categoria: Arquitetura civil > Conjunto
Distrito: Lisboa > Lisboa > Santa Maria Maior
Reconstruída após o terramoto de 1755, a Baixa Pombalina foi projetada pelo Marquês de Pombal para substituir a antiga área destruída. Abrange cerca de 255 hectares e está situada entre o Terreiro do Paço, o Rossio, e a Praça da Figueira.
A Baixa é conhecida pelas suas ruas retas e perpendiculares, com a Rua Augusta a ser o eixo central. Os edifícios têm uma arquitetura uniforme, com lojas no rés-do-chão e apartamentos acima. Os projetos incluíram inovações como a gaiola pombalina, uma estrutura de madeira que ajuda a suportar os tremores sísmicos.
A Baixa Pombalina foi uma das primeiras áreas a adotar técnicas de construção resistentes a sismos. As fundações são suportadas por estacas e os andares superiores utilizam uma estrutura de madeira para distribuir as forças sísmicas.
A área foi projetada com medidas de segurança contra incêndios, como poços de água em cada quarteirão e paredes altas entre os edifícios para evitar a propagação do fogo.
Foi uma das primeiras zonas de Lisboa a ter uma rede de esgotos domésticos, com coletores subterrâneos.
A Baixa Pombalina foi considerada candidata para Património Mundial da UNESCO em 2004 devido à sua importância histórica e arquitetónica. Em 2023, Lisboa formalizou uma nova candidatura para reconhecer a "excecionalidade" desta zona histórica.
A área é situada sobre um antigo esteiro do Tejo, que foi aterrado com resíduos da reconstrução pós-terramoto. O Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros oferece informações sobre a ocupação romana da região, que incluía atividades portuárias e produção de garum.
Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Baixa_de_Lisboa
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/deed.pt
Coordenadas DD: 38.71099978391526,-9.137817938761314
Coordenada DMS: 38°42'39.6"N 09°08'16.1"W