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Capela da Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros

Categoria: Arquitetura religiosa > Capela

Distrito: Setúbal > Moita > Alhos Vedros

Localização

No centro da vila, junto ao Pelourinho e ao Hospital Concelhio, facilmente acessível pela estrada principal.

Arquitetura

- Igreja simples, construída no século XVI, com telhado de duas águas.

- A fachada destaca-se pelo portal com pilastras e frontão triangular.

Interior

- Teto de madeira com três planos e altar-mor elevado, acessado por uma escada de pedra.

- Retábulo em talha dourada e azulejos decorados com cenas religiosas.

- Coro-alto com balaustrada e colunas cilíndricas.

História

- A capela foi iniciada em 1553 e tem inscrições que datam de 1587, quando o portal foi doado.

- O interior foi renovado em 1770 com azulejos azuis e brancos.

Classificação

Imóvel de Interesse Municipal desde 1996.

Ambiente

Situada numa área urbana, perto de outros pontos históricos da vila.

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/deed.pt

Localizado na principal praça da vila, confrontando com as propriedades da Misericórdia local, o pelourinho é a marca distintiva do antigo estatuto de Alhos Vedros como sede municipal, prerrogativa extinta em 1855, altura em que passou a integrar o concelho da Moita. Ainda antes, em 1834, a vila deixara de ser propriedade da Ordem de Santiago, facto que se revelou decisivo para a integração desta parcela de território na unidade centralizada a partir da Moita.
Só muito recentemente o pelourinho foi alvo de alguma atenção. Classificado em 1933, data de 1980 o arranjo do espaço envolvente, com definição de um jardim na direcção do Hospital da Misericórdia e das traseiras da Igreja Matriz, beneficiação urbanística que se revelou fundamental para uma maior monumentalidade da obra.
PAF www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhecode_pass=74755See where this picture was taken. []" aria-label="Capela da Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros - Alhos Vedros é uma das mais antigas localidades da margem Sul do curso terminal do Tejo. A primeira referência conhecida a seu respeito data de 1298, ano em que se documenta já a sua igreja, dedicada a São Lourenço. Por essa altura, a vila era uma das duas sedes de freguesia do antigo concelho de Ribatejo - a par da extinta Sabonha, depois transformada em São Francisco no século XVII e hoje integrada no concelho de Alcochete -, e estava vinculada à Ordem de Santiago, que aqui possuía comenda.
Por estes dados, tem-se sugerido que as origens do povoamento de Alhos Vedros se tenha verificado imediatamente após a conquista de Lisboa, Almada e Palmela, de 1147, evoluindo à medida que a Ordem de Santiago tomou posse das terras e as pretendeu desenvolver economica e populacionalmente.
O pelourinho não data de tempos tão recuados, mas evoca ainda os tempos em que Alhos Vedros foi sede do território circundante. A sua construção deve situar-se pela segunda década do século XVI, imediatamente após a concessão de foral, passada por D. Manuel a 15 de Dezembro de 1514.
De facto, são vários os elementos manuelinos que podemos encontrar nesta obra, reveladores de grande homogeneidade cronológica e artística. O principal (pelo maior impacto visual que tem), é o primeiro degrau em que se assenta o monumento (dos três ue formam a plataforma), de perfil circular e decorado com "grosso calabre ao jeito manuelino" (MALAFAIA, 1997, p.83), de duplo toro entrançado. Segue-se a base, quadrangular, mas de moldura octogonal de faces reintrantes, tão característica das bases de colunas e de arquivoltas dos portais das primeiras décadas do século XVI. O fuste é monolítico e octogonal, terminando num pequeno capitel tronco-piramidal antecedido por dupla moldura. O coroamento é relativamente simples, com peça única de terminação piramidal, sobre a qual se apoia uma composição de ferro, com esfera armilar e uma seta orientada para Ocidente.
Localizado na principal praça da vila, confrontando com as propriedades da Misericórdia local, o pelourinho é a marca distintiva do antigo estatuto de Alhos Vedros como sede municipal, prerrogativa extinta em 1855, altura em que passou a integrar o concelho da Moita. Ainda antes, em 1834, a vila deixara de ser propriedade da Ordem de Santiago, facto que se revelou decisivo para a integração desta parcela de território na unidade centralizada a partir da Moita.
Só muito recentemente o pelourinho foi alvo de alguma atenção. Classificado em 1933, data de 1980 o arranjo do espaço envolvente, com definição de um jardim na direcção do Hospital da Misericórdia e das traseiras da Igreja Matriz, beneficiação urbanística que se revelou fundamental para uma maior monumentalidade da obra.
PAF www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhecode_pass=74755See where this picture was taken. []" target="_blank">Localizado na principal praça da vila, confrontando com as propriedades da Misericórdia local, o pelourinho é a marca distintiva do antigo estatuto de Alhos Vedros como sede municipal, prerrogativa extinta em 1855, altura em que passou a integrar o concelho da Moita. Ainda antes, em 1834, a vila deixara de ser propriedade da Ordem de Santiago, facto que se revelou decisivo para a integração desta parcela de território na unidade centralizada a partir da Moita.
Só muito recentemente o pelourinho foi alvo de alguma atenção. Classificado em 1933, data de 1980 o arranjo do espaço envolvente, com definição de um jardim na direcção do Hospital da Misericórdia e das traseiras da Igreja Matriz, beneficiação urbanística que se revelou fundamental para uma maior monumentalidade da obra.
PAF www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhecode_pass=74755See where this picture was taken. []" title="Alhos Vedros é uma das mais antigas localidades da margem Sul do curso terminal do Tejo. A primeira referência conhecida a seu respeito data de 1298, ano em que se documenta já a sua igreja, dedicada a São Lourenço. Por essa altura, a vila era uma das duas sedes de freguesia do antigo concelho de Ribatejo - a par da extinta Sabonha, depois transformada em São Francisco no século XVII e hoje integrada no concelho de Alcochete -, e estava vinculada à Ordem de Santiago, que aqui possuía comenda.
Por estes dados, tem-se sugerido que as origens do povoamento de Alhos Vedros se tenha verificado imediatamente após a conquista de Lisboa, Almada e Palmela, de 1147, evoluindo à medida que a Ordem de Santiago tomou posse das terras e as pretendeu desenvolver economica e populacionalmente.
O pelourinho não data de tempos tão recuados, mas evoca ainda os tempos em que Alhos Vedros foi sede do território circundante. A sua construção deve situar-se pela segunda década do século XVI, imediatamente após a concessão de foral, passada por D. Manuel a 15 de Dezembro de 1514.
De facto, são vários os elementos manuelinos que podemos encontrar nesta obra, reveladores de grande homogeneidade cronológica e artística. O principal (pelo maior impacto visual que tem), é o primeiro degrau em que se assenta o monumento (dos três ue formam a plataforma), de perfil circular e decorado com "grosso calabre ao jeito manuelino" (MALAFAIA, 1997, p.83), de duplo toro entrançado. Segue-se a base, quadrangular, mas de moldura octogonal de faces reintrantes, tão característica das bases de colunas e de arquivoltas dos portais das primeiras décadas do século XVI. O fuste é monolítico e octogonal, terminando num pequeno capitel tronco-piramidal antecedido por dupla moldura. O coroamento é relativamente simples, com peça única de terminação piramidal, sobre a qual se apoia uma composição de ferro, com esfera armilar e uma seta orientada para Ocidente.
Localizado na principal praça da vila, confrontando com as propriedades da Misericórdia local, o pelourinho é a marca distintiva do antigo estatuto de Alhos Vedros como sede municipal, prerrogativa extinta em 1855, altura em que passou a integrar o concelho da Moita. Ainda antes, em 1834, a vila deixara de ser propriedade da Ordem de Santiago, facto que se revelou decisivo para a integração desta parcela de território na unidade centralizada a partir da Moita.
Só muito recentemente o pelourinho foi alvo de alguma atenção. Classificado em 1933, data de 1980 o arranjo do espaço envolvente, com definição de um jardim na direcção do Hospital da Misericórdia e das traseiras da Igreja Matriz, beneficiação urbanística que se revelou fundamental para uma maior monumentalidade da obra.
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Coordenadas DD: 38.65474263707091,-9.027959808394476
Coordenada DMS: 38°39'17.1"N 09°01'40.7"W

Meteorologia Alhos Vedros  Meteorologia Alhos Vedros

Sábado, 18
Nuvens carregadas
7° | 14°
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Domingo, 19
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9° | 13°
Chuva fraca
Segunda, 20
Chuva moderada
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Chuva moderada
Terça, 21
Chuva moderada
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Chuva moderada
Quarta, 22
Chuva moderada
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Quinta, 23
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