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Pelourinho de Santiago do Cacém

Categoria: Arquitetura civil > Pelourinho

Distrito: Setúbal > Santiago do Cacém > Santiago do Cacém

Origem histórica

A localidade de Santiago do Cacém tem raízes muito antigas, remontando a períodos como o Neolítico, as idades do Cobre, Bronze e Ferro, e até a presença romana, como demonstram as ruínas de Miróbriga.

Domínio árabe e conquista cristã

Durante cinco séculos, desde o século VIII, a região esteve sob domínio árabe. A povoação chamava-se Vila do mouro Kassem, até ser tomada pelos cavaleiros da Ordem de Santiago em meados do século XII.

Importância medieval

A vila tornou-se oficialmente "Terra de Santiago de Kassem" em 1186, com a doação à Ordem de Santiago. Cresceu em relevância e recebeu o primeiro foral no reinado de D. Dinis. Em 1512, foi concedido um segundo foral, desta vez manuelino.

Pelourinho atual

O pelourinho que se pode visitar hoje foi construído em 1845 e situa-se na Praça Conde do Bracial, o centro da vila no século XIX.

Características do monumento

O pelourinho é composto por:

- Uma base com três degraus octogonais.

- Uma coluna de forma octogonal, com um topo simples.

- Um globo no topo, com meridianos gravados, e uma cruz de ferro representando a Ordem de Santiago.

Envolvência histórica

A praça onde está o pelourinho é rodeada por edifícios históricos como a Igreja da Misericórdia, os antigos Paços do Concelho, e a Torre do Relógio.

Semelhança arquitetónica

Apresenta algumas semelhanças com o Pelourinho de Palmela, destacando-se pela sua simplicidade e elementos simbólicos da Ordem de Santiago.

Fontes: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Pelourinho_de_Santiago_do_Cacém_-_Portugal_(9290621693).jpg

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/deed.pt

A localidade de Santiago do Cacém é de remotíssimas origens, conforme o comprova a proximidade das ruínas romana de Miróbriga, bem como de muitos vestígios de povoados neolíticos e das idades do cobre, bronze e ferro, e ainda de núcleos celtas. À ocupação romana (e à presumível fase visigótica) seguem-se cinco séculos de domínio árabe, desde o século VIII até ao século XII, que deixam importante marca na toponímia. Assim será a povoação conhecida por Vila do mouro Kassem, vila esta que constituiria o núcleo fortificado finalmente tomado pelos cavaleiros da Ordem de Santiago da Espada nos anos sessenta do século XII. Segue-se, em 1186, a doação de Kassem aos referidos Espatários, que a partir desta data, e particularmente após 1217 (vencida enfim a investida almôada que durante mais de trinta anos dominou a região, e confirmada por D. Afonso II a doação feita por seu pai à Ordem), ocuparam de facto o castelo e dinamizaram o povoamento do burgo, passando este a ser denominado por Terra (ou Castelo) de Santiago de Kassem. A importância da vila, assim considerada deste 1186, cresce de modo a receber a primeira carta de foral no reinado de D. Dinis, quando Santiago é temporariamente desanexada dos bens dos Espatários e doada a D. Vetácia Lascaris, aia da Rainha D. Isabel e preceptora da infanta D. Constança. Após a sua morte a vila regressou regressado à Ordem de Santiago, em cuja posse se manteve até 1594, quando Filipe II a doou aos Duques de Aveiro. O segundo foral de Santiago do Cacém é já manuelino, tendo sido outorgado em 1512. Embora seja de presumir o levantamento de um pelourinho em torno desta data, dele não restam vestígios, e o monumento actual é uma picota datada de 1845. <br>Este pelourinho ergue-se na Praça Conde do Bracial, que constituía no século XIX o centro nevrálgico da vila. Encontra-se rodeado por várias casas nobres brasonadas, e pela Igreja da Misericórdia ou Igreja e Hospital do Espírito Santo, pelos antigos Paços do Concelho, e pela Torre do Relógio (em travessa que parte da praça). Trata-se de uma encomenda feita pela Câmara Municipal ao canteiro José Miguel Rodrigues, no ano de 1844, anterior ao da montagem na praça pública. <br>Sobre um soco de três degraus octogonais assenta um paralelepípedo ao alto, e sobre este um plinto onde se pode ler a data mencionada, 1845. A coluna possui fuste de secção igualmente octogonal, estreitando em direcção ao topo, prolongado visualmente em capitel liso, com secção idêntica ao do fuste, entre duas molduras. O remate é composto por uma plataforma quadrada e saliente, encimado por um plinto quadrado e um globo, dividido em meridianos, assente em base cónica. O globo é por sua vez encimado por uma cruz evocativa da Ordem de Santiago, em ferro, com longa haste vertical. Possui algumas semelhanças com o Pelourinho de Palmela. SML www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimo...See where this picture was taken. []

Coordenadas DD: 38.015378396159456,-8.697064214388904
Coordenada DMS: 38°00'55.4"N 08°41'49.4"W

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