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Antas da Serra de Soajo

Categoria: Arqueologia > Anta

Distrito: Viana do Castelo > Arcos de Valdevez > Soajo

Localização

Situadas na Serra do Soajo, no concelho de Arcos de Valdevez, estas antas fazem parte do Núcleo Megalítico do Mezio. Estão inseridas entre as freguesias de Soajo e Cabana Maior.

Composição

O local conta com 11 mamoas (estruturas funerárias pré-históricas), distribuídas por uma área plana de aproximadamente 1 km, a 650 metros de altitude. Destas, 8 apresentam câmaras dolménicas.

Importância Histórica

As Antas da Serra de Soajo estão classificadas como Monumento Nacional desde 1910, sendo um dos conjuntos megalíticos mais relevantes da região.

Mamoas 5 e 6

Destacam-se pela sua estrutura clássica. A Mamoa 6 tem uma câmara poligonal e um pequeno vestíbulo delimitado por lajes de granito. Estima-se que tenha sido construída na segunda metade do V milénio a.C., com possíveis reutilizações até o III milénio a.C.

Escavações e Preservação

Entre 1996 e 2000, foram realizadas escavações arqueológicas sob coordenação do arqueólogo Nuno Miguel Soares. O projeto contou com apoio do Município de Arcos de Valdevez e do FEDER para a preservação do património.

Interesse para o Visitante

A visita permite explorar um importante legado pré-histórico no meio de uma paisagem natural impressionante. A Serra do Soajo proporciona também trilhos e vistas deslumbrantes, tornando a experiência ainda mais enriquecedora.

Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Núcleo_Megalítico_do_Mezio

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/deed.pt

F. Alves Pereira terá, na verdade, identificado, entre os finais do século XIX, e os princípios do XX, cerca de sessenta antas, ainda que, quase uma década antes, tivesse, durante as suas múltiplas deambulações pela região, em busca de testemunhos de um passado mais remoto, encontrado muitas delas num já avançado estado de ruína, situação assaz frequente, quer pelo seu posicionamento em terrenos agrícolas, quer pela ambição que suscitavam junto de quem procurava "tesouros" no seu interior. Não constituirá, por isso, propriamente uma surpresa que, volvidos que estão mais de cem anos sobre estas primeiras incursões, se tenha tornado (quase) impossível encontrar resquícios materiais de muitas dessas antas, devido ao facto de terem sido sujeitas a sucessivos processos de violação, espoliação, destruição e reaproveitamente dos seus esteios para as finalidades mais diversas, quase sempre conectadas às actividades diárias das populações residentes nas suas imediações. Daí que, na maioria dos casos, subsista apenas a mamoa - ou tumulus - com a depressão central correspondente ao local onde se erguia a primitiva câmara funerária, por vezes a par de um ou dois esteios, e, só muito raramente, a estrutura total
Edificadas em contexto montanhoso, as antas parecem formar pequenos núcleos distribuídos ao longo de aproximadamente dez quilómetros pelas vertentes da margem esquerda do rio Vez.
O mais conhecido destes exemplares será, sem dúvida, o "Dolmen do Mezio" (ou "Anta do Mezio"), precisamente pelo facto de, a par dos vestígios da primitiva mamoa, exibir ainda os elementos constituintes da estrutura primordial que lhe subjazia, nomeadamente da câmara sepulcral, tal como sucede, ademais, nas outras duas antas que integram o mesmo núcleo. De planta poligonal irregular, a câmara do "Dolmen de Mezio" ainda preserva a laje de cobertura - ou "chapéu" - e o correspondente corredor, voltado a Nascente.
As intervenções arqueológicas conduzidas no local nos últimos anos permitiram recolher um número considerável de material bastante representativo desta realidade funerária das comunidades neo-calcolíticas da região. Entre os artefactos exumados, abundam particularmente as pontas de seta e uma ponta de lança em sílex, para além de múltiplos fragmentos de cerâmica.[AMartins] www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-im..." aria-label="Antas da Serra de Soajo - Ao que se sabe, foi o "correspondente efectivo" da (então ainda) Real Associação dos Architectos Civis e Archeologos Portuguezes, Félix Alves Pereira (-1915), quem identificou pela primeira vez aquelas que são conhecidas na actualidade por "Antas da Serra de Soajo", numa altura em que o estudo dos monumentos megalíticos ganhava maior popularidade entre os investigadores locais, inserido num contexto europeu generalizado que o propiciava, ainda que persistissem algumas das lendas populares que envolviam o significado da sua edificação e utilização desde, pelo menos, a medievalidade ocidental. Além disso, o registo destas antas integrava-se perfeitamente nas principais directrizes de trabalho delineadas pelo Conselho Superior dos Monumentos Nacionaes, cujos vogais efectivos vinham, há muito, pugnando pela inventariação sistemática das denominadas "riquezas artísticas e arqueológicas" do país. E, neste contexto, não surpreenderá que estes exemplares acabassem por ser incluídos na primeira grande listagem dos "monumentos nacionais", publicada em decreto de 1910, onde, pela primeira vez, entre nós, os vestígios arqueológicos assumiram um estatuto legal equiparável às demais construções humanas.
F. Alves Pereira terá, na verdade, identificado, entre os finais do século XIX, e os princípios do XX, cerca de sessenta antas, ainda que, quase uma década antes, tivesse, durante as suas múltiplas deambulações pela região, em busca de testemunhos de um passado mais remoto, encontrado muitas delas num já avançado estado de ruína, situação assaz frequente, quer pelo seu posicionamento em terrenos agrícolas, quer pela ambição que suscitavam junto de quem procurava "tesouros" no seu interior. Não constituirá, por isso, propriamente uma surpresa que, volvidos que estão mais de cem anos sobre estas primeiras incursões, se tenha tornado (quase) impossível encontrar resquícios materiais de muitas dessas antas, devido ao facto de terem sido sujeitas a sucessivos processos de violação, espoliação, destruição e reaproveitamente dos seus esteios para as finalidades mais diversas, quase sempre conectadas às actividades diárias das populações residentes nas suas imediações. Daí que, na maioria dos casos, subsista apenas a mamoa - ou tumulus - com a depressão central correspondente ao local onde se erguia a primitiva câmara funerária, por vezes a par de um ou dois esteios, e, só muito raramente, a estrutura total
Edificadas em contexto montanhoso, as antas parecem formar pequenos núcleos distribuídos ao longo de aproximadamente dez quilómetros pelas vertentes da margem esquerda do rio Vez.
O mais conhecido destes exemplares será, sem dúvida, o "Dolmen do Mezio" (ou "Anta do Mezio"), precisamente pelo facto de, a par dos vestígios da primitiva mamoa, exibir ainda os elementos constituintes da estrutura primordial que lhe subjazia, nomeadamente da câmara sepulcral, tal como sucede, ademais, nas outras duas antas que integram o mesmo núcleo. De planta poligonal irregular, a câmara do "Dolmen de Mezio" ainda preserva a laje de cobertura - ou "chapéu" - e o correspondente corredor, voltado a Nascente.
As intervenções arqueológicas conduzidas no local nos últimos anos permitiram recolher um número considerável de material bastante representativo desta realidade funerária das comunidades neo-calcolíticas da região. Entre os artefactos exumados, abundam particularmente as pontas de seta e uma ponta de lança em sílex, para além de múltiplos fragmentos de cerâmica.[AMartins] www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-im..." target="_blank">F. Alves Pereira terá, na verdade, identificado, entre os finais do século XIX, e os princípios do XX, cerca de sessenta antas, ainda que, quase uma década antes, tivesse, durante as suas múltiplas deambulações pela região, em busca de testemunhos de um passado mais remoto, encontrado muitas delas num já avançado estado de ruína, situação assaz frequente, quer pelo seu posicionamento em terrenos agrícolas, quer pela ambição que suscitavam junto de quem procurava "tesouros" no seu interior. Não constituirá, por isso, propriamente uma surpresa que, volvidos que estão mais de cem anos sobre estas primeiras incursões, se tenha tornado (quase) impossível encontrar resquícios materiais de muitas dessas antas, devido ao facto de terem sido sujeitas a sucessivos processos de violação, espoliação, destruição e reaproveitamente dos seus esteios para as finalidades mais diversas, quase sempre conectadas às actividades diárias das populações residentes nas suas imediações. Daí que, na maioria dos casos, subsista apenas a mamoa - ou tumulus - com a depressão central correspondente ao local onde se erguia a primitiva câmara funerária, por vezes a par de um ou dois esteios, e, só muito raramente, a estrutura total
Edificadas em contexto montanhoso, as antas parecem formar pequenos núcleos distribuídos ao longo de aproximadamente dez quilómetros pelas vertentes da margem esquerda do rio Vez.
O mais conhecido destes exemplares será, sem dúvida, o "Dolmen do Mezio" (ou "Anta do Mezio"), precisamente pelo facto de, a par dos vestígios da primitiva mamoa, exibir ainda os elementos constituintes da estrutura primordial que lhe subjazia, nomeadamente da câmara sepulcral, tal como sucede, ademais, nas outras duas antas que integram o mesmo núcleo. De planta poligonal irregular, a câmara do "Dolmen de Mezio" ainda preserva a laje de cobertura - ou "chapéu" - e o correspondente corredor, voltado a Nascente.
As intervenções arqueológicas conduzidas no local nos últimos anos permitiram recolher um número considerável de material bastante representativo desta realidade funerária das comunidades neo-calcolíticas da região. Entre os artefactos exumados, abundam particularmente as pontas de seta e uma ponta de lança em sílex, para além de múltiplos fragmentos de cerâmica.[AMartins] www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-im..." title="Ao que se sabe, foi o "correspondente efectivo" da (então ainda) Real Associação dos Architectos Civis e Archeologos Portuguezes, Félix Alves Pereira (-1915), quem identificou pela primeira vez aquelas que são conhecidas na actualidade por "Antas da Serra de Soajo", numa altura em que o estudo dos monumentos megalíticos ganhava maior popularidade entre os investigadores locais, inserido num contexto europeu generalizado que o propiciava, ainda que persistissem algumas das lendas populares que envolviam o significado da sua edificação e utilização desde, pelo menos, a medievalidade ocidental. Além disso, o registo destas antas integrava-se perfeitamente nas principais directrizes de trabalho delineadas pelo Conselho Superior dos Monumentos Nacionaes, cujos vogais efectivos vinham, há muito, pugnando pela inventariação sistemática das denominadas "riquezas artísticas e arqueológicas" do país. E, neste contexto, não surpreenderá que estes exemplares acabassem por ser incluídos na primeira grande listagem dos "monumentos nacionais", publicada em decreto de 1910, onde, pela primeira vez, entre nós, os vestígios arqueológicos assumiram um estatuto legal equiparável às demais construções humanas.
F. Alves Pereira terá, na verdade, identificado, entre os finais do século XIX, e os princípios do XX, cerca de sessenta antas, ainda que, quase uma década antes, tivesse, durante as suas múltiplas deambulações pela região, em busca de testemunhos de um passado mais remoto, encontrado muitas delas num já avançado estado de ruína, situação assaz frequente, quer pelo seu posicionamento em terrenos agrícolas, quer pela ambição que suscitavam junto de quem procurava "tesouros" no seu interior. Não constituirá, por isso, propriamente uma surpresa que, volvidos que estão mais de cem anos sobre estas primeiras incursões, se tenha tornado (quase) impossível encontrar resquícios materiais de muitas dessas antas, devido ao facto de terem sido sujeitas a sucessivos processos de violação, espoliação, destruição e reaproveitamente dos seus esteios para as finalidades mais diversas, quase sempre conectadas às actividades diárias das populações residentes nas suas imediações. Daí que, na maioria dos casos, subsista apenas a mamoa - ou tumulus - com a depressão central correspondente ao local onde se erguia a primitiva câmara funerária, por vezes a par de um ou dois esteios, e, só muito raramente, a estrutura total
Edificadas em contexto montanhoso, as antas parecem formar pequenos núcleos distribuídos ao longo de aproximadamente dez quilómetros pelas vertentes da margem esquerda do rio Vez.
O mais conhecido destes exemplares será, sem dúvida, o "Dolmen do Mezio" (ou "Anta do Mezio"), precisamente pelo facto de, a par dos vestígios da primitiva mamoa, exibir ainda os elementos constituintes da estrutura primordial que lhe subjazia, nomeadamente da câmara sepulcral, tal como sucede, ademais, nas outras duas antas que integram o mesmo núcleo. De planta poligonal irregular, a câmara do "Dolmen de Mezio" ainda preserva a laje de cobertura - ou "chapéu" - e o correspondente corredor, voltado a Nascente.
As intervenções arqueológicas conduzidas no local nos últimos anos permitiram recolher um número considerável de material bastante representativo desta realidade funerária das comunidades neo-calcolíticas da região. Entre os artefactos exumados, abundam particularmente as pontas de seta e uma ponta de lança em sílex, para além de múltiplos fragmentos de cerâmica.[AMartins] www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-im...">

Coordenadas DD: 41.884251367606986,-8.31345280004673
Coordenada DMS: 41°53'3.3"N 08°18'48.4"W

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